‘Vai direto pro inferno’: prima expõe controle e ameaças do suspeito de chacina em Joinville

  • 13/09/2025
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‘Vai direto pro inferno’: prima expõe controle e ameaças do suspeito de chacina em Joinville

Delegado confirma perfil violento do suspeito

Allana Lemos detalha ameaças, controle e histórico de violência do suspeito da chacina no bairro Saguaçu, em Joinville, onde três pessoas da mesma família foram mortas

As investigações sobre a chacina que matou três pessoas da mesma família no bairro Saguaçu, em Joinville, na madrugada de quinta-feira (11), avançam com primeiros relatos de familiares.

Allana Lemos, prima de Ingrid Iolly Araújo Silva Berilo, uma das vítimas, deu um depoimento exclusivo à NDTV RECORD, denunciando o controle psicológico, as ameaças e a sensação de medo que cercavam a rotina da família nos últimos meses.

Segundo Allana, a família já havia percebido que a relação entre Ingrid e Ramzi Mohsen Hamdar, de 49 anos, suspeito do crime, era marcada por brigas. “A gente estava tentando fazer com que ela saísse de lá. Eu me propus a pagar o aluguel dela, a colocar ela para trabalhar comigo”, contou.

A relação entre Ingrid e Ramzi durou pouco tempo. De acordo com a Polícia Civil, o período real de convivência na mesma casa foi de apenas cinco a seis meses. “Nesse contexto da convivência do casal já havia um desgaste entre o autor e a vítima e os seus próprios familiares”, destacou o delegado Dirceu Silveira.

Telefone clonado e tentativa de sair de casa

Segundo Allana, Ramzi teria clonado o telefone da sogra, mãe de Ingrid, e monitorava as conversas da família.

“Brigas constantes por conta desse medo da minha tia, e minha tia desabafava com a minha mãe. Só que ele via tudo porque ele clonou o telefone da minha tia.”

Ela também afirmou que a vítima havia pedido ajuda ao ex-companheiro para sair da casa.

“Ela mandou mensagem para ele umas nove horas da noite antes do acontecido. […] Pediu para que o ex ajudasse ela na mudança. A gente deduz que eles já tinham brigado, uma briga muito feia, talvez.”

“Não era uma vida saudável”, diz a prima

Allana também comentou sobre os antecedentes do suspeito, citando relatos de violência envolvendo filhos de relacionamentos anteriores.

“Hoje, depois do acontecido, é que a gente vê tudo que já falaram. Vi comentários do próprio filho dele, que ele bateu nesse filho. […] Então a gente de fato não sabe como ele era, quem ele era. […] Mas não era uma vida saudável, como parecia ser.”

Polícia Científica trabalha com hipótese de que o suspeito pode ter sofrido um surto no momento do crime - Reprodução/Redes Sociais/ND

Delegado confirma perfil violento do suspeito

O delegado Dirceu Silveira confirmou que Ramzi já apresentava histórico de comportamento agressivo em relações anteriores.

“Esse autor se tratava de uma pessoa extremamente violenta, nós conversamos com pessoas com quem ele conviveu anteriormente foi dito que esse indivíduo era uma pessoa violenta, com agressões físicas, agressões morais e também no relacionamento atual há informações de que havia também violências morais”, afirmou.

Segundo ele, a vítima estaria cogitando uma separação, mas continuava na convivência.

“A vítima estaria propensa a se separar, a romper esse relacionamento, no entanto isso não ocorreu […] e acabou na tragédia que aconteceu.”

Família teme não ver justiça

A dor da família é agravada pelo sentimento de impunidade, já que o principal suspeito foi encontrado morto no local do crime.


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