CUSTO DA ESTUPIDEZ COLETIVA BRASILEIRA - Ismar Becker

  • 19/08/2025
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CUSTO DA ESTUPIDEZ COLETIVA BRASILEIRA - Ismar Becker

“O maior inimigo do conhecimento não é a ignorância, é a ilusão do conhecimento”.

Em um país dividido pelo maniqueísmo (nós x eles) levo pedradas dos dois lados. Para uns, sou comunista, para outros, fascista. Quer saber como convivo com isto?

“O maior inimigo do conhecimento não é a ignorância, é a ilusão do conhecimento”. Esta frase de Stephen Hawking, que está me ajudando a preparar uma palestra no 3º Fórum do Instituto Liderança e Liberdade de Joinville, com o tema “Brasil do agora: criando um país de oportunidades”.

Como criar oportunidades se os brasileiros estão mais ocupados em destruir uns aos outros? Como falar de Liberdade se muitos liberais apoiam ações autoritárias, de pseudo-liberais que queriam promover um golpe de Estado? Como promover oportunidades de liberais justificam qualquer meio, inclusive ocupar o plenário do Congresso para solicitar anistia?

Além da preparação da palestra no Fórum em Joinville, o que me motivou a escrever este desabafo foi um comentário, no privado, de um seguidor que escreveu:

“Enquanto quase todas as pessoas falam mal do L e idolatram o B, ou vice e versa, o sr. é o único que enxerga a verdade que eu também vejo. No fundo, os dois são para mim uma facção ou seita onde os seguidores perderam o senso da razão. Parece que, de uns anos para cá, no Brasil, só existem esses dois grupos extremistas. Fico pensando se só eu que enxergo isso, dois inúteis hipócritas que não vivem o que pregam. Gostaria de ter sua coragem de quando o sr. faz críticas aos dois lados, mas se eu fizer isso, infelizmente coloco minha vida profissional em risco”.

Já faz tempo que os brasileiros estão com receio da liberdade. Como disse Erich Fromm, a liberdade tem um preço. Ela nos libertou das tradições, das igrejas, das ordens divinas, mas ela cobra decisões, posições, assume riscos. Isto exige pensar, mas pode nos afastar dos grupos, seitas e tribos.

A responsabilidade de escolher causa angústia como no meu seguidor. É mais fácil se submeter a um líder (L ou B no caso do Brasil), a pertencer a uma tribo onde valores, jargões e comportamentos são definidos, a encontrar um inimigo para destruir.

Nós, liberais, não pertencemos a tribos. Temos nossas ideias, nossos princípios, mas entendemos que a defesa das ideias, independente de quem venham, deve ser feita no campo do debate das ideias. O debate/diálogo faz parte da essência do Liberalismo. Por definição, adotamos o falibilismo: ninguém é dono da verdade, todos falham. Somente o debate livre, sem censura, sem medo, vai nos permitir criar um país de oportunidades e nos livrar dos “inúteis hipócritas” que chefiam ambas as seitas que estão dividindo o país.

Quais suas sugestões para criar oportunidade para os brasileiros?

Fontes: Critical Thinking Is Disappearing – The Rise of Collective Stupidity, The Psyche; Escape from Freedom, Erich Fromm; Problemas do liberalismo antieconomicista, com Fabio Barbieri e João Mazzoni, Instituto Mises Brasil.


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Benedito

19/08/2025

Bem isso mesmo

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