1 ano sem Silvio Santos: o legado imortal de um dos maiores ícones da TV brasileira
- 17/08/2025
- 0 Comentário(s)
Neste domingo (17), o Brasil relembra um ano sem Silvio Santos, cujo legado atravessa gerações e permanece vivo no coração de milhões de fãs
Neste domingo (17) completa um ano da data da morte de Silvio Santos, um dos maiores comunicadores do Brasil. A causa da morte foi por broncopneumonia, segundo boletim do hospital Albert Einsten, após a infecção por H1N1 em julho.
O empresário, que deixou uma fortuna avaliada em R$ 1,6 bilhão, segundo publicação da revista Forbes de 2024, começou a carreira vendendo lembrancinhas para turistas no Rio de Janeiro. Relembre a trajetória de Silvio Santos:
A morte de Silvio Santos aconteceu durante a madrugada daquele sábado (17). A triste notícia foi confirmada ao longo da manhã pelos familiares e pelo próprio SBT, que lamentou a morte do empresário.
“Para nós, o Senor Abravanel é ainda mais especial e somos muito felizes pelo presente que Deus nos deu e por todos os momentos maravilhosos que tivemos juntos. Aquele sorriso largo e voz tão familiar será para sempre lembrada com muita gratidão. Descansa em Paz que você sempre será eterno em nossos corações”, publicou a emissora.
Trajetória de Silvio Santos
Senor Abravanel nasceu em 12 de dezembro de 1930, no Rio de Janeiro, filho do imigrante grego Alberto Abravanel, natural de Salônia, e da turca Rebeca Abravanel, natural de Esmirna.
Conforme a bacharel em Biblioteconomia, Dilva Frazão, Silvio fez o primário na Escola Primária Celestino da Silva e depois ingressou na Escola Técnica de Comércio Amaro Cavalcanti, onde se formou em Contabilidade.
Antes mesmo de se formar, começou a trabalhar aos 12 anos, na loja de lembrancinhas do pai, no Rio de Janeiro. Aos 14, se tornou camelô, onde aprimorou suas habilidades de comunicação e potência da voz.
Aos 18 anos, Senor serviu ao Exército Brasileiro, na Escola de Paraquedistas em Deodoro, ao mesmo tempo que começou a frequentar a Rádio Mauá, onde o locutor principal era Celso Teixeira.
O carioca pediu para começar a trabalhar no local, de graça, e recebeu um programa dominical. Quando pode sair do Exército, já tinha experiência como locutor e passou por diversas rádios: Tupi, Continental e Nacional.
Mesmo com os trabalhos na comunicação, ele nunca deixou o de vendedor para conseguir dinheiro extra e adotou o nome Silvio Santos, segundo ele, porque “os santos ajudam”.
Em 1956, Silvio Santos assumiu o Baú da Felicidade, que virou “BF Utilidades Domésticas e Brinquedos” em 1963. A empresa, que começou vendendo carnês de pequenas mercadorias, passou a sortear casas após administração do empresário.
Com o passar dos anos, os empreendimentos de Silvio só cresciam e ele criou empresas para auxiliá-lo nos negócios, entre elas: Publicidade Silvio Santos Ltda., uma companhia de seguros, uma construtora, uma financeira, uma concessionária de carros, uma seguradora, entre outras.
Ao mesmo tempo que assumiu o Baú da Felicidade, Silvio estreou na TV Paulista com o programa noturno “Vamos Brincar de Forca”. Cinco anos depois, criou um programa dominical com brincadeiras e prêmios, com base no Baú.
Contudo, em 1972, Silvio teve a oportunidade de comprar 50% da TV Record, o que ocorreu em 22 de outubro de 1975. Foi assim que, em 1981, entrou no ar a Rede SBT.
Doze anos depois, o Programa Silvio Santos entrou para o Guinness Book, o livro dos recordes mundiais, como “o programa mais duradouro da televisão brasileira”. Na época, a atração estava no ar há 31 anos.
Foi apenas na pandemia da covid-19 que Silvio Santos deixou de apresentar o programa nas tarde de domingo, que agora é comandado pela filha, Patrícia Abravanel.
Carta de Silvio Santos
Meses após a morte de Silvio Santos, suas filhas encontraram uma carta escrita à mão pelo apresentador. A descoberta foi feita recentemente, e o conteúdo do texto veio à tona nas redes sociais, depois que cópias foram distribuídas aos funcionários do SBT.

