Malandro "driblou" sinal da tornoeleira para cometer crimes em Joinville e São Francisco do Sul

• 14/05/2025
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Aparelho que vem sendo usado por criminosos ajudou homem a permanecer foragido e cometer outros crimes na região de Joinville e São Francisco do Sul

Um homem suspeito de cometer um furto de R$ 46 mil em Joinville, no Norte catarinense, conseguiu driblar uma operação policial após burlar o sinal da tornozeleira eletrônica. Apesar dos esforços para permanecer foragido, ele acabou preso, nessa terça-feira (13), em São Francisco do Sul.

De acordo com investigação da 1ª Delegacia de Polícia Civil de Joinville, o homem é suspeito de furtar um imóvel da cidade e levar, aproximadamente, R$ 46 mil em dinheiro.

Após o furto, a equipe de investigação iniciou as apurações e colheu imagens de câmeras de segurança para solucionar o crime. Com o auxílio da Polícia Científica, foi possível também identificar impressões digitais de um homem no local do crime.

A polícia constatou que o suspeito já havia cometido outros crimes na região e usava monitoramento eletrônico.

Tornozeleira eletrônica alterada

Após a conclusão das investigações, a Polícia Civil solicitou o mandado de busca e apreensão, além da prisão preventiva do suspeito, que foi concedido pela Justiça.

Durante o cumprimento dos mandados, a equipe policial identificou que, mesmo com o sinal do monitoramento eletrônico indicando que o suspeito estaria em sua casa, ele não se encontrava no local.

Prisão

A 1ª Delegacia de Polícia de Joinville seguiu com as investigações e identificou que ele estaria em São Francisco do Sul, nessa terça-feira (13). Após contato com a PM (Polícia Militar) da cidade, o helicóptero Águia foi acionado para prestar apoio à operação e efetuar a prisão.

Quando localizado, a polícia constatou que ele havia acoplado um dispositivo eletrônico junto à tornozeleira. Esse aparelho bloqueava o sinal e carregava a tornozeleira, fazendo com que o endereço residencial permanecesse como localização fixa.

“Por causa dessa aparelho aqui. Quando ele é ligado, ele trava a última localização da tornozeleira e ele pode se locomover para onde ele bem entender, desde que esse aparelho esteja ligado e com bateria”, detalha o delegado Marcel de Oliveira.